terça-feira, 31 de março de 2009

OBJETIVOS DA REDE SOCIAL DE COMUNICAÇÃO DA SERRA CATARINENSE

Estou passando o texto para avaliação dos objetivos da rede social de comunicação da serra catarinense.

Espero poder melhorar os conceitos e ações da rede com a participação de todos que estão compromissados com uma alternativa de comunicação emancipadora.

Atenciosamente, Pedro Miguel.

segue texto para avaliação:

OBJETIVOS DA REDE SOCIAL DE COMUNICAÇÃO DA SERRA CATARINENSE
Identificar a realidade (problematizada pelas questões sociais [1] ) – com aproximações sucessivas, conforme cita Marx (1982:14) – utilizando-se estratégias de identificação, como: pesquisa empírica; pesquisa teórica bibliográfica; elaboração de projetos;
Publicizar [2] ; divulgar, informar, fazer conhecer a realidade; utilizando instrumentos de abstração – conforme Marx, quando fala do ser social (Marx, 1988:04) – provocando uma ação política entre sociedade civil e poder público[3] . Estes instrumentos podem caracterizar-se em ações e objetos concretos, como: reuniões (para definir ações concretas); debate público (fóruns, palestras, seminários, *ações em espaço aberto e público); bem como objetos utilizados pela mídia. Tendo como mídia (objeto): imprensa escrita; rádio; televisão; internet; teatro; shows musicais; **espaço (aberto) ao ar livre (rua, praça).
- método utilizado: ***dialética ****materialismo histórico; *****cartum (linguagem figurada popular em forma de sátira).
Bibliografia citada:
SINGER, Paul. Karl Marx: Economia. São Paulo: Atica, 1982.
MARX, Karl. Manuscritos Econômico-filosóficos e Outros Textos Escolhidos Vol. II.ed: Nova Cultural, 1988.
[1] Ver questões sociais: IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo, Cortez, 1983.
______________. O Serviço Social na contemporaneidade: dimensões históricas, teóricas e ético-políticas. Fortaleza, CRESS –CE, Debate n. 6, 1997.

[2] Publicização é um movimento introdutor de um novo modelo de administração pública baseado em alianças estratégicas entre o Estado e a sociedade. Publicização é a transferência da gestão de serviços e atividades, não exclusivas do Estado, para o setor público não-estatal, assegurando o caráter público à entidade de direito privado, bem como autonomia administrativa e financeira. O Estado passa de executor ou prestador direto de serviços para regulador, provedor ou promotor destes, principalmente dos serviços sociais, como educação e saúde que são essenciais para o desenvolvimento, na medida em que envolvem investimento em capital humano. Como provedor desses serviços, o Estado continuará a subsidiá-los, buscando, ao mesmo tempo, o controle social direto e a participação da sociedade.
Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/definicao.php?palavra=publiciza%E7%E3o&id=5079
[3] Ver GRAMSCI, A.. "Socialistie comunisti" (12 mar.1921). In: Socialismo e facismo.L'Ordine Nuovo: 1921-1922. Turim: Einaudi, 1966.
__________. "La tattica del fallimento" (22 set. 1921). In: Socialismo e facismo.L'Ordine Nuovo: 1921-1922. Turim: Einaudi, 1966.
__________. Quaderni del carcere, 3,311 (a cura di V. Gerratana). Turim: Einaudi, 1975.
__________. "Dopo il Congresso". In: Scritti giovanili (1914-1918). Turim: Einaudi, 1972. __________. La cittá futura: 1917-1922 (a cura di S. Caprioglio). Turim: Einaudi, 1982.
__________. Lettere: 1908-1926. Turim: Einaudi, 1992.
Ver ARENDT, H. Origens do Totalitarismo. Trad. Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
__________. A Condição Humana. Trad. de Roberto Raposo, Rio de Janeiro: Forense, 1983.
__________. Entre o Passado e o Futuro. Trad. de Mauro Barbosa de Almeida. São Paulo: Perspectiva, 1988.

*a publicização de rua é o meio de anunciar, divulgar, vender os seus bens produzidos (ou colhidos na natureza) ao público, mais antigo da história da humanidade.

**a tecnologia da comunicação contemporânea, a partir do século XX, “mudou” a rua a praça, o espaço público aberto para a sala (cozinha/quarto) de nossa casa.

*** a dialética temos que os elementos do esquema básico do método dialético são a tese, a antítese e a síntese. A tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada. A antítese é uma oposição à tese. Do conflito entre tese e antítese surge a síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate. A síntese, então, torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova antítese gerando uma nova síntese, em um processo em cadeia infinito.

**** O materialismo histórico é uma tese do marxismo, segundo a qual o modo de produção da vida material condiciona o conjunto da vida social, política e espiritual. É um método de compreensão e análise da história, das lutas e das evoluções econômicas e políticas. O materialismo histórico é uma abordagem metodológica ao estudo da sociedade, da economia e da história.

***** Cartum vem da palavra inglesa cartoon e significa literalmente cartão, que é o suporte onde eram feitos desenhos ingênuos e descompromissados de humor para serem inseridos nos jornais em seus primórdios. O cartum geralmente constitui-se de um só desenho, uma imagem geralmente cômica e universal. O Cartum é a matriz da charge". "Charge é uma palavra da língua francesa e significa "ataque" ou "carregar", no figurativo. Ela se constitui igualmente de um só desenho, diferindo do cartum no sentido que é sempre um desenho exagerado de caráter crítico, em geral à política, e preso a determinada época ou fato importante. Por este caráter político e social, a charge pode servir como importante elemento historiológico. A Caricatura vem, pois, do vocábulo italiano Caricare e significa "carregar", "exagerar" e, embora em nosso país esteja muito ligada aos desenhos que satirizam rostos, pode estar presente também como a caricaturização de alguma cena ou fato e por isto, na verdade, a Caricatura se torna sinônima de Charge, podendo existir em qualquer uma das três outras modalidades, seja o Cartum, a Charge ou as Histórias em Quadrinhos. Sátira é uma técnica literária ou artística que ridiculariza um determinado tema( indivíduo,organização, estado) geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objetivo de provocar ou evitar uma mudança.

OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO! A SUA AVALIAÇÃO É O COMEÇO DA CONSTRUÇÃO COLETIVA DE UM NOVO PROJETO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVO.

MIDIA E MASCARA?

Por Pedro Miguel
Um dia desses estava “navegando” pela internet e encontrei um site – mídias e mascaras – opa! Pensei. Vamos “entrar” pra ver este site – o nome é “interessante”.

Espantei-me! Um site “direitona” daquelas de fazer inveja ao partido do Busch – e ao próprio - e ao movimento reacionário brasileiro. A cada manchete sobre “qualquer” assunto, logo vem uma outra manchete “atacando” o governo – segundo eles do PT.
Assim do tipo:
Governo do PT
Um Presidente racista?
Mário Ivan Araújo Bezerra 28 Março 2009 Artigos - Governo do PT

O presidente que o inferno pediu
Julio Severo 30 Março 2009 Artigos - Governo do PT
Tarso Genro é o ministro da Justiça de Orwell
Bruno Pontes 26 Março 2009 Artigos - Governo do PT
Veja você mesmo com seus próprios olhos e reflita! A “direita reacionária” utiliza-se das ferramentas de comunicação para manter e justificar seu status quo ou é apenas o “ponta pé” inicial da campanha presidencial que vem aí?.
http://www.midiasemmascara.org/

Mídia retrata a grande confusão ideológica nos EUA diante da crise

29 DE MARÇO DE 2009 - ११ह४१

Uma edição de fevereiro deste ano da revista Newsweek – semanário americano que foi a matriz editorial da revista brasileira Veja – traz a referência mais nítida da tremenda confusão ideológica que se estabeleceu nos Estados Unidos desde as eleições presidenciais de novembro do ano passado.
por Pedro de Olइवेइरा
A edição cuja capa é reproduzida acima tem a seguinte manchete: We are all socialists now (Agora somos todos socialistas!). A linha fina que vem logo embaixo do título diz o seguinte: “The perils and promise of the new era of big government” (Os perigos e as promessas da nova era do Grande Estado), e que foi logo imitada pela sua “cópia” brasileira, a revista Veja que, na edição de 18 de março de 2009 trouxe uma capa onde a imagem do presidente Barack Obama imita uma pose do dirigente russo Vladimir Lênin em um quadro típico do realismo socialista, e a manchete diz “Camarada Obama”, tendo ao fundo uma foice e martelo numa bandeira vermelha.
Na Newsweek o texto que procura dar sustentação à reportagem de capa analisa os últimos acontecimentos e as medidas tomadas pelo governo de Barack Obama contra a crise econômica e financeira que teve origem no sistema de créditos podres nos EUA.
“Queiramos ou não, a América de 2009 está se transformando em um moderno estado europeu”, diz, explicando que os EUA continua sendo “uma nação de centro-direita de muitas maneiras, particularmente na esfera cultural (...) – mas objetivamente nacionalizamos boa parte do sistema bancário e da indústria de imóveis residenciais – o que é um sinal fortíssimo de socialismo...”
A revista britânica The Economist, em agosto de 2007, já havia estampado uma manchete interrogativa: “Será que a América está dando uma guinada à esquerda?”. Naquela edição o editorial da Economist acusava o então presidente George W. Bush de responsável por uma possível vitória democrata nas eleições que viriam a acontecer em novembro de 2008. E com os democratas, mesmo que a eleição sinalizasse à esquerda, continuaria a ser uma força eminentemente conservadora, principalmente em termos de política externa.
Os líderes do Partido Republicano desorientados pelas medidas reformistas de Barack Obama – e pela profundidade de algumas delas – tornou-se incapaz de oferecer uma resposta eficaz e de apresentar uma liderança conservadora que pudesse se apresentar como oposição ao atual Governo dos Estados Unidos.
Um radialista americano de extrema direita, ouvido diariamente por um público formado por mais de 13 milhões de ouvintes, Rush Limbaugh, participou ativamente da última Conferência de Ação Política Conservadora, ocorrida em Washington no começo de março, e sintetizou suas preocupações torcendo pelo fracasso do governo Barack Obama. “Claro, quero que fracasse”, sustentou. “Como não iria querer que fracasse uma política que pretende acabar com o capitalismo e com a liberdade, as idéias que sustentam a América?!”.
“Lênin e Stalin estariam felizes com o que está acontecendo”, declarou durante a reunião o ex-candidato a presidente conservador Mike Huckabee. Já o senador Jim Demint, referindo-se a um pronunciamento de Obama no Congresso, disse que “no começo da semana escutei o melhor vendedor de socialismo do mundo dirigindo-se à Nação”...
Ou seja, a confusão é grande! O fato é que a política imaginada por Barack Obama em seu início de governo, de tornar sua gestão uma administração bipartidária, foi por água a baixo. Segundo um editorial do insuspeito Wall Street Journal, o diário ligado à alta finança dos EUA, o que o presidente almeja mesmo não é apenas ganhar alguns votos de republicanos para aplicar sua política para conter a crise econômica: “O que ele quer é mover a política norte-americana para a esquerda”.
O texto se refere também ao período da presidência de Ronald Reagan – como se fosse o antípoda de Obama -- argumentado que naquela época o ex-ator de cinema havia capitaneado uma virada à direita. Foi o que se viu nos dois governos de Bush, quando os EUA conheceram a aplicação em toda a linha do que ficou conhecido como ultradireita. Agora, quando a orientação do governo democrata tenta voltar-se para o centro, os direitistas de todos os matizes procuram rotulá-lo de “esquerda”, de “socialista”, quando se sabe que os EUA são ainda a fonte maior de capitalismo no mundo e de sua expressão mais acabada que é o imperialismo.

Pedro de Oliveira é jornalista, membro do Comitê Central do प्क्दोब

फोंट: http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=53360

sexta-feira, 27 de março de 2009

Análise de redes sociais

Análise de redes sociais – aplicação nos estudos de transferência da informação

Regina Maria Marteleto Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, MCT/IBICT – UFRJ/ECO
Resumo Discute-se sobre a aplicação da metodologia de análise de redes sociais nos estudos do fluxo e transferência da informação, a partir da apresentação dos resultados de pesquisa desenvolvida junto a movimentos sociais organizados nos subúrbios da Leopoldina, na cidade do Rio de Janeiro. Para estudar os fluxos de informação e as estruturas de comunicação de grupos delimitados, procurou-se perceber como as informações circulam e são empregadas como recurso nas lutas por melhores condições de vida. Foram aplicadas algumas medidas da metodologia de análise de redes sociais, combinadas com instrumentos da metodologia qualitativa. Conclui-se que, tal como apontou a análise de redes, alguns personagens são responsáveis pela dinamização das redes, ocupando posições estratégicas, que lhes garantem, inclusive, o reconhecimento dos demais agentes. Além disso, percebe-se que no interior dessas redes, na constante tensão entre as diferenças que ela comporta, formam-se "redes de conhecimentos", que alimentam e redefinem constantemente as ações. Palavras-chave Redes sociais; Movimentos sociais; Informação; Comunicação; Conhecimento
Fonte: (ver artigo na integra) http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19652001000100009&script=sci_arttext&tlng=pt

domingo, 22 de março de 2009

2ª Reunião da Rede Social de Comunicação da Serra Catarinense



2ª Reunião da Rede Social de Comunicação da Serra Catarinense

No dia 21/03/2009 (sábado), na Uniplac (Universidade do Planalto Catarinense) na sala 1106, às 10h, aconteceu a 2ª reunião com representantes da mídia, movimentos sociais, estudantes, profissionais na área de Serviço Social; com o objetivo de avaliar os encaminhamentos da 1ª reunião, bem como o processo de comunicação no município de Lages; visto a formatar e idealizar ações da rede social de comunicação da serra catarinense.

Dessa forma foram direcionadas algumas propostas: convidar para a próxima reunião (dia 18/04/2009) representantes do teatro popular lageano; representantes de ONG´s com o objetivo de socializar as diversas áreas; oportunidade esta de debater os problemas, ações, estratégias que possibilite iniciar um trabalho em rede, a partir da preocupação com a comunicação social e educativa na região serrana.

A próxima reunião será (18 de Abril) penúltimo sábado do mês.

A sua presença é a certeza que a rede social de comunicação; é um movimento concreto histórico de emancipação do povo serrano.

sexta-feira, 20 de março de 2009

convite

2ª Reunião da Rede Social de Comunicação da Serra Catarinense

PAUTA: avaliação e encaminhamentos de propostas da última reunião (14/02) : criação de um blog (Espelhos & Mascaras: Rede Social de Comunicação da Serra Catarinense); a criação de um cartum; ocupação de espaços na mídia; parcerias com rádios comunitárias e educativas; grupo de estudo e pesquisa; observatório dos efeitos da cultura de massa.

A próxima reunião será (21-Março - SABADO), na sala 1106, às 10h, (Uniplac)
Sempre no penúltimo sábado do mês।

A sua presença é a certeza que a rede social de comunicação; é um movimento concreto histórico de emancipação do povo serrano.

Att: Pedro Miguel

quinta-feira, 5 de março de 2009

Azenha: quando o 'opinionismo' derrota a reportagem




Reportagem custa caro. Pouquíssimas empresas jornalísticas estão dispostas, hoje em dia, a bancar por conta própria a viagem internacional de um repórter com tempo para fazer uma boa reportagem. Reportagem causa problemas. O repórter é, em geral, um jornalista diferenciado. Tem apego aos fatos. Quer independência editorial. E briga para colocar na reportagem o que viu na rua.

Por Luiz Carlos Azenha, no Vi o Mundo
A produção jornalística não é um processo simples. É difícil encontrar dois jornalistas que pensem igual. Graças a Deus. Eu ainda acho que o confronto cotidiano entre repórteres, fotógrafos, cinegrafistas, editores e a turma do aquário é o melhor filtro para a notícia.

Nos últimos anos tivemos quatro fenômenos que transformaram o jornalismo brasileiro:

1) A implantação do "centralismo democrático", no estilo leninista, nas redações. As reportagens são resultado de "teses" dos editores. O que será dito é pré-determinado. O Bonner teve uma experiência pessoal nas ruas do Rio de Janeiro. Pode nem ser algo relevante. Mas corre risco de virar notícia no Jornal Nacional. Na Globo, por exemplo, se o assunto são as cotas raciais, não há qualquer chance de um repórter emplacar uma reportagem que não reproduza exatamente o que pensa o Ali Kamel. O texto é enviado para o diretor ler, ele mexe no que achar necessário e ponto final. Mais tarde a reportagem será vista antes de entrar no ar. Se não passar pelo crivo, é modificada ou "cai" (vai para a gaveta). Todos os textos das reportagens de Brasília são pré-aprovados no Rio de Janeiro. Ou pelo menos eram. A consequência disso é um jornalismo previsível, incapaz de surpreender as pessoas. Um telejornalismo pasteurizado, bitolado e padrão. Quem é criativo deixa de ser. Resolve se acomodar. Desiste de brigar por suas idéias.

2) A vitória do "opinionismo". O "opinionismo" é quase de graça. Você pega o mesmo profissional e ele faz quatro coisas ao mesmo tempo: fala na rádio CBN, escreve n'O Globo, colabora com o G1 e tem um blog numa página eletrônica da empresa. É o quatro-em-um. Com um cara desses, devidamente afinado com o chefe, fica muito mais fácil controlar a produção de conteúdo. E é infinitamente mais barato. E ele nem precisa sair de casa. Fica pendurado no telefone com as "fontes", quase todas elas interessadas em plantar notícias no jornal, na rádio e na televisão com dois objetivos: avançar seus interesses políticos, econômicos ou ambos. Vejam o recente exemplo do caso dos pugilistas cubanos. Ou o da "epidemia" de febre amarela. O "opinionismo" atropelou a notícia. Fulano não falou o que se encaixava na minha tese? Pau no fulano. Alguns dos "papas" da mídia brasileira são incapazes de fazer uma reportagem decente sobre um acidente na esquina.

3) A mídia corporativa brasileira se transformou em partido de oposição. Faz oposição ao governo federal desde que Lula assumiu em 2002. Vivi esse processo dentro da TV Globo. Enquanto investiguei o caixa dois do PT em Goiás — aliás, com sucesso —, tudo bem. Mas quando era para investigar a turma do Serra, gaveta! Crises, só federais. Ainda hoje, não existe crise estadual ou municipal em São Paulo. Não tem crise da merenda, apagão da Alstom ou caos das enchentes. O Congresso, sim, este está em crise, já que aparentemente a crise do Congresso beneficia a oposição. Mas, se descobrirem que o Jarbas Vasconcelos é tão corrupto quanto os que ele acusa, deixa de ser.

4) O surgimento da internet, que tem prós e contras. O pró é que qualquer cidadão tem ferramentas, hoje em dia, para produzir e disseminar conteúdo EM ESCALA MUNDIAL. É algo extraordinário na história da humanidade. Por outro lado, isso fortalece o "opinionismo" generalizado. Ser um bom jornalista, um bom repórter, exige dedicação, técnica e experiência. Parece fácil, mas não é. Nenhum problema com o "opinionismo", desde que ele respeite os fatos. Mas se os repórteres estão em extinção, quem vai correr atrás dos fatos? Checar informações, apurar e contextualizar exige tempo e dinheiro. É bem mais barato ouvir "especialistas". Daí nascem as "barrigas" espetaculares como a história da brasileira na Suiça ou o caso dos pugilistas cubanos: da conjunção de maus repórteres com o "opinionismo" dos bajuladores.

domingo, 1 de março de 2009

1ª Reunião da Rede Social de Comunicação da Serra Catarinense


No dia 14/02/2009 (sábado), nas dependências da Uniplac, (Universidade do Planalto Catarinense) na sala 1106, às 10h, aconteceu a 1ª reunião com representantes da mídia, movimentos sociais, estudantes, professores, educadores populares, profissionais na área de assistência social; com o objetivo de compactar e formatar a criação de uma rede de comunicação da serra catarinense.
Algumas propostas discutidas na reunião: criação de um blog (Espelhos & Mascaras: Rede Social de Comunicação da Serra Catarinense); a criação de um cartum (ver anexo); ocupação de espaços na mídia; parcerias com rádios comunitárias e educativas; grupo de estudo e pesquisa; observatório dos efeitos da cultura de massa.
A próxima reunião será (21-Março), sempre no penúltimo sábado do mês.
A sua presença é a certeza que a rede social de comunicação; é um movimento concreto histórico de emancipação do povo serrano.